A disrupção não tira folga e permeia todas as áreas da empresa que trabalha por ela. Há três elementos comuns a todas as companhias que colocam a transformação disruptiva como o centro das metas:
- Uma Estratégia Inspirada por Futuros Clientes para Tomar Decisões Radicais;
- Liderança que Cria um Movimento de Disruptores;
- A Cultura que Prospera com a Disrupção.
A estratégia inspirada por futuros clientes para tomar decisões radicais
Para criar uma verdadeira cultura disruptiva, é necessário ter estratégia. É importante que ela não seja focada apenas no que um determinado departamento deseja. O grande erro das grandes empresas que visam às verdadeiras transformações é pensar estrategicamente tendo como foco o micro, o que acontece num setor, num andar.
Isso nunca dará bons resultados. A verdadeira estratégia para que as decisões radicais sejam tomadas é inspirada nos futuros clientes, pensa na companhia como algo único, com a mesma visão, sem divisões.
Outra falha comum cometida pelas empresas na aplicação da cultura da disrupção é não pensar nos futuros clientes, mas temer perdas momentâneas naqueles que estão, de certa forma, confiando em todos os produtos ou serviços oferecidas por ela. O medo interrompe toda disrupção e deixa as coisas como estão.
A liderança deve criar um movimento de disruptores
Os líderes de processos disruptores devem criar um movimento,algo maior do que agrupar meras tarefas a serem cumpridas. Nesse movimento, não pode haver medo da inovação e da ruptura com antigos valores.
Num ambiente movido por disruptores, a prosperidade se espalha, pois o sucesso vai incentivando todos a pensarem em novas maneiras de fazer suas tarefas, com vistas a modificar um mercado estagnado, em transformação ou com vislumbres de mudanças futuras.
A cultura que prospera com a disrupção
Não basta apenas criar disruptores e focar no cliente. Isso nem é o suficiente para a disrupção ser bem-sucedida.
É necessário mudar a cultura do local. Os hábitos de compartilhamento dos novos saberes devem se espalhar por toda a companhia, sem pensar apenas em chegar ao ápice de uma hierarquia. Até porque, repensar em hierarquias tradicionais é um dos aspectos fundamentais para a verdadeira disrupção.
É uma mudança radical, e nem todos estão preparados para isso…